A Vitamina D é essencial para nossa sobrevivência saudável.
Contudo, os pacientes renais crônicos poderão, mais cedo ou
mais tarde, sofrer com as consequências da deficiência na metabolização da
Vitamina D pelos rins, onde ela é transformada em CALCITRIOL, a forma ativa
dessa vitamina que atende às necessidades do nosso organismo para corrigir os
níveis de cálcio e fósforo no sangue e nos ossos. A vitamina D também inibe a produção do PTH (Hormônio da Paratireoide), hormônio que contribui para a desmineralização dos ossos.
Por essa razão, o paciente renal crônico deve ficar atento
aos seus níveis de Vitamina D e ter noção de como ela é absorvida pelo
organismo.
Como se dá esse processo de absorção?
Existem 2 tipos de Vitamina D: o COLECALCIFEROL (Vitamina
D-3) e o ERGOCALCIFEROL (Vitamina D-2). e ambas podem ser obtidas através da
alimentação ou de suplementos vitamínicos.
Os alimentos mais ricos em Vitamina D, no entanto, são
PROIBIDOS para os pacientes renais. São eles: salmão, atum enlatado, sardinha,
bife de fígado, gema de ovo e queijos.
Mas temos um aliado importante, que faz bem para todas as pessoas
e não cobra nada por isso: a LUZ DO SOL.
Quinze minutos diários de exposição ao sol para as pessoas
de pele clara e 1 hora diária para as pessoas de pele escura são suficientes
para que uma substância denominada
7-DEHIDROCOLESTEROL (que está presente em nosso corpo e deriva do colesterol que consumimos), que fica depositada nas células de nossa pele seja, pela ação da luz solar,transformada em Vitamina D-3 ou COLECALCIFEROL.
Só que essa Vitamina D-3 obtida pela luz do sol e a
Vitamina D-2 obtida pela alimentação ou suplementos vitamínicos são formas
INATIVAS de Vitamina D.
Para que elas sejam transformadas em Vitamina D ATIVA, que é
aquela que o nosso organismo exige, elas têm que passar por dois processos de
metabolização.
A primeira metabolização é feita pelo fígado, onde o Colecalciferol (a D-3) e o Ergocalciferol (a D-2) são transformados em 25-hidroxivitamina D ou CALCIDIOL.
O Calcidiol está presente no sangue e, nos exames, determina a dosagem de Vitamina D no organismo da pessoa.
Esse Calcidiol passa, ainda, por uma segunda metabolização, desta vez nos RINS onde se transforma em 1,25-hidroxivitamina D, ou CALCITRIOL, já conhecido dos pacientes renais.
Estou completando um ano de diálise peritoneal. Agradeço as suas informações, que me ajudaram a decidir por esse tratamento, sendo que aproveitei a cirurgia de implante do permacath para implantar o catéter peritoneal, custeado pelo plano de saúde.
ResponderExcluirHoje consigo manter uma dieta quase normal, e posso beber água em abundância, sem praticamente restrição.
Que bom, Okada, que tudo acabou dando certo!
ExcluirUma das coisas boas da diálise peritoneal é podermos beber líquidos, como você disse, praticamente sem restrição. Fico feliz por ter ajudado. Na vida tudo fica mais leve quando um ajuda o outro. Um abraço!