Como portadora de rins policísticos, eu ganhei de
“brinde” um aneurisma (pelo menos é o que eu pensava).
A embolização é um procedimento feito por meio de cateter
introduzido através de uma pequena punção na artéria femoral (virilha) por onde
se introduz um micro cateter conduzido até o interior do saco aneurismático.
Através desse cateter são introduzidas finíssimas espirais de platina que
preenchem todo o aneurisma impedindo a entrada de sangue e fazendo que, com o
tempo, ele seja necrosado.
Em junho de 2017, fiz um exame chamado angiografia
cerebral que é realizada com o mesmo procedimento acima. As imagens mostraram que,
na verdade, tenho três aneurismas.
Começarei o tratamento fazendo a embolização do meu
aneurisma, que tem o colo largo. Para isso ficarei três dias internada e terei
que continuar a fazer a diálise peritoneal no próprio hospital.
Enquanto isso, continuo na fila aguardando um rim de
cadáver para o transplante, pois não tenho doadores familiares.
Além das vacinas que devem estar em dia, vários exames
foram solicitados pelo médico do Hospital do Rim, sendo um deles uma avaliação do
resultado da intervenção nos meus aneurismas.
Um Paciente Renal Crônico que tem aneurisma cerebral não
pode ser submetido a cirurgia de transplante, já que ela resulta numa grande
pressão hemodinâmica do sangue. Com isso
o aneurisma pode se romper e causar a morte do paciente, perdendo-se também um
rim que poderia ir para outra pessoa.
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