Para avaliar as funções dos rins devemos fazer dois
exames de sangue fundamentais: a ureia e a creatinina, que são duas substâncias
presentes na corrente sanguínea. São
dois exames confiáveis e de baixo custo. Quanto mais alta for a creatinina
sanguínea mais grave é a insuficiência renal.
A ureia - uma substância produzida no fígado como
resultado da metabolização de proteínas da alimentação - é filtrada pelos rins e eliminada pelo suor e
pela urina.
No meu caso que sou paciente renal crônica e que faço
diálise peritoneal, o excesso de ureia é
retirado na diálise, mas sempre acaba restando um pouco. Afinal, nossos rins não funcionam 24 horas. Para
não haver acúmulo, é necessário comer menos proteínas. Entretanto, não devo deixar
de comê-las para não ficar desnutrida e a sua falta poderá deixar meu organismo
mais fraco e com risco de infecção.
Quando a ureia se acumula no corpo provoca uma série de
sintomas como náuseas, vômitos e falta de apetite. E é aí que mora o perigo!
O melhor a fazer é comer moderadamente apenas um alimento
rico em proteína por refeição. As proteínas são alimentos utilizados no
crescimento, na cicatrização e nos sistemas de defesa do corpo. Depois de
ingeridas, as proteínas fornecem ricos nutrientes, mas esse processo deixa um
produto final: a ureia.
A pirâmide alimentar é composta por quatro grupos
alimentares. As proteínas estão no grupo
dos alimentos construtores. Alimentos ricos em proteínas são as carnes bovinas,
frango, peixe, os ovos e o leite.
E é neste grupo que também encontramos o fósforo, o qual
devemos também tomar muito cuidado com o seu excesso.
Além da diálise peritoneal e de uma alimentação adequada
meus exames laboratoriais melhoraram bastante.
Veja, a seguir, a ilustração da pirâmide alimentar básica
para a qual os pacientes renais crônicos devem estar atentos.
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